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Poesias-->Tributos ao meu amor -- 14/07/2003 - 22:40 (Agostinho M. da Costa) |
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Agora a sós, posso lhe dizer que antes de ti,
nada havia, nem sabia!
Tudo era apenas poesia sem vida, sem rimas!
Vivia pelos campos, procurando-te no firmamento,
nas estrelas!
No sol das manhãs raiadas como amantes...
Como amantes?
Sonhava...................................................................
E, nas tardes chuvosas,
as lágrimas rolavam ansiosas,
sabendo que à noite não poderia te procurar.
As nuvens não permitiriam o brilho luzente
dos teus olhos, me ferir, me cegar!
Tu eras apenas uma estrela em doces quimeras
que para ti fui concebido!
Só eu sabia, já te aguardava!
Vagava na ilusão, içado pelos pássaros,
que agitavam suas asas para manter-me vivo,
enquanto tu não chegavas...
Eu sabia que viria, enfeitar a minha vida...
Lembro-me dos dias de ventos,
a quem pedia noticias do meu amor,
que não sabia onde eu vagava!
Onde você estava?
Por quê demorou tanto a me encontrar?
Se sou o teu ar, o teu destino?
Sonhava com você enrodilhada nos meus braços
temendo os vendavais,
que pudesse levar-nos para outros braços,
e novos horizontes.
Temia não te encontrar!
Temia não ver o brilho dos teus olhos
ferindo os meus...
Temia morrer sem ter saudades do verdadeiro amor.
Temia morrer sem jamais ter existido...
Fim.
Meu agradecimento a Lourdes Costa Alves
(filha, mãe e simplesmente amiga e conselheira),
por tudo que me dedicou, em 4 anos de amizade pura
e verdadeira, e a Cinézia o amor que me encantou. |
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