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Poesias-->EM TUA MORTALHA -- 15/07/2003 - 21:46 (Edson Campolina) |
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Ó filho que da mão alimenta
E à ela ofereceste o abandono
Incerto do regresso ao seio
Que trinca, chora e lamenta.
Que fizeste tu da vida?
Uma ilusão que cessa a esperança,
Um apego à paixão com sonhos de ganância,
Uma viagem de volta sem ida.
Que fizeste do teu dia?
Um andar esquizofrênico,
Uma emoção traduzida de tormento,
Uma fração de correnteza incessante.
Pedes chamar-te de Humano
Pelas tuas ações em movimento.
Esqueces até a hora da queda
De tua alma, espírito e pensamento.
Cerres tuas janelas e entradas,
Percebas tua iris e a luz emanada,
Outrora partida pelo egoísmo
E pelo progresso virtual ofuscada.
Ouça as estrelas a alertar:
Há escuridão sem que precise mostrar,
Há luz a ser sentida e compreendida,
Converta-a em energia que ergue e faz caminhar.
11.05.1995
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