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Poesias-->Luza -- 16/07/2003 - 22:30 (Vilas Maia) |
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Floresta...
na penúltima réstia de energia,
deambulei pelo meio do bosque.
Já perdido de alento,
dei-me ao corpo de uma árvore, que maternalmente me amortalhou.
Semicerro os olhos... engulo em seco...
respiro sustido...
respiro fundo... suspiro.
Lentamente, reabro as portadas da percepção.
Busco um rumo... deparo com o contexto...
folhas secas fetos e pedras
adornam as curvilíneas da terra.
Reparo na luz resistente às cúpulas húmidas das árvores...
Luz que tapa o azul
luz que trespassa o verde
luz coada que destapa as curvilíneas...
Luz que me desvia os olhos pela fresta que os troncos encerram,
e ver-te
alada Luza...
fantasmagórica, foste a primeira impressão...
mulher anjo, foste no segundo relance...
mas foi como arco-íris que me fizeste seguir o teu traço e partir em pássaro.
Vilas Maia
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