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Poesias-->CANTO AO (DES) ENCANTO -- 18/07/2003 - 20:24 (Edson Campolina) |
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CANTO AO (DES) ENCANTO
Caminhos tortuosos andados
Tantos já são nos mundos descobertos
E meu olhar só se faz ao longe
Outrora não percebeste a Ti, tão perto.
Longos fizeram-se os dias escuros
Melancólicas noites em claro
Sonho sem sono, amor sem pecado.
_ Amiga Lua,
A brincar leva e traz minha agonia
Que fizeste de meus recados?
_ Sol, que em tua cor reflete,
Traga-me o dia.
_ Chuva apague as pegadas da partida,
Carregue as lágrimas derramadas
Agora secadas ou engolidas
Os sonhos desfeitos, as ilusões perdidas.
_ Devolvam-me teus brilhos,
Oh estrelas!
_ Aqueça-me com teu odor, viajante brisa.
Mas deixe distante esta vã esperança
Libertando-me do sono desta solidão.
O que resta de meus dias?
A confidente lua não se comunica.
Primaveras se vão, e outonos caem.
A orquestra se perde sem harmonia
Só saudade do amor, d’um dia.
Vá! Dor que me perde a razão
Faça compreender nossos erros,
Leve o tempo e a compaixão
E apague a mágoa e os efeitos.
Não demores a voltar
Pois deixas a angustia da espera
Que pode macular de vez toda a pureza
Guardada neste olhar que se esmera.
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