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Poesias-->carta ao presidente- 4 -- 10/08/2003 - 23:34 (maria da graça ferraz) |
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Lá venho eu de novo,
atrapalhar o velho corso
carnavalesco, brasileiro,
sem direito ao povo-
saco atacado , à varejo,
de bananas- suco vermelho
Pois é...Senhor Presidente,
espero encontrá-lo no país,
e não em outro continente,
como o jornal hoje me diz
Presidente, olho vivo,
não tens medo de seres traído?
Aprendi uma lição
com um velho comerciante,
que o dono não pode se
manter muito distante
do que lhe é importante
Assim, presidente,
para que tantas viagens?
Viajando, deixas impotente
teu país aos negócios
mesquinhos e sórdidos
dos vendilhões de tua gente
Presidente, olho vivo!
Não arrede o pé daqui
Bode Zé Bedeu afia
o punhal às tuas costas
e prepara a armadilha final
Quem me disse isto?
Zé da esquina disse
Se não disse, disse eu
Presidente, cuidado,
esgota-se o teu prazo
E presta atenção ao ponto fraco
de todo homem : a vaidade
Não dê ouvidos aos
falsos elogios e nem te lambuzes
com as festanças -
são as falsas luzes
com que atraem mariposas
bobas para a boca
aberta da raposa
Quem me disse isto?
Disso, a fome? não
Quem me disse isto?
Se Zé do povo. Voz de Deus.
Se não foi o Zé,
quem disse isso, disse eu
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