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Poesias-->AMOR PROIBIDO -- 15/08/2003 - 18:12 (Paulo Pereira) |
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AMOR PROIBIDO
Uma vela preta acesa
Queima numa noite intensa
Um corpo seminu
O álcool metabolizando no sangue
Seu corpo saracoteando sobre o meu
Como o valsar do fogo e o vento
Seu corpo palpitante
Dança intensamente
Enroscando-se ao meu
Umedecendo sua alma de mulher
Tirando-lhe os gemidos atônitos
Ceifando-lhe o amor livre
Presenteando-lhe com o amor castro
Reservando o lado boêmico do meu coração
Fruto da inconseqüência
Imediata dos desejos despertados
Manifestação da vontade subjugada
Natureza dos corpos ardentes
Sedentos de desejos diversos
A vela queima
A alma queima em fogo ardente intenso
O ar rarefeito do quarto clareado pela vela
Os corpos imanentes trêmulos
A valsa triste do amor proibido prossegue
Impregna a nossa alma de amantes confinados
A vela queima
O fogo do desejo destrói e nos consome
Árbitro livre da natureza dos sentimentos
Paralisa-se a mente
A razão foge
Vêm os vícios de desejos
Nossos preconceitos os diminuem
A vela queima
A alma queima intensamente
O nascer da paixão
Segue assim seu caminho próprio
A natureza dos sentimentos puros
Toma forma intensa
Provocando o nascimento da paixão
Eterna ou efêmera
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