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Poesias-->3. QUATRO PARA TÃO POUCO -- 17/08/2003 - 07:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Mui bendito é o sentimento

Que nos resgata a verdade,

Apesar da nostalgia

Que nos provoca a saudade.



São poucos os amigos

Que fremem de saudade.;

São poucas emoções

Que expressam a verdade.



São valiosos os desejos

De resgate do passado.;

Nossas lágrimas, no entanto,

Podem demonstrar enfado.



Mas não vamos perturbar-nos

Tendo em vista o conteúdo:

Só temos conhecimento

Para algum treino miúdo.



Somos só quatro os espíritos

Destinados a escrever,

Nesta tarde esplendorosa

P’ro mistério resolver



Não fique pequenininho

Perante tanta imponência:

Ponha de vez para fora

Essa sua competência.



Realmente vamos indo

Bem devagar com os versos.;

Se não fora este escrevente,

Fá-los-íamos perversos.



Como são fracas as rimas

Que soubemos escrever!

Até parece que estamos

Prestes a desfalecer...



Falaremos de amizade,

Para o médium atender.;

Se não conseguirmos nada,

Voltamos a espairecer.



Este dia está fragílimo:

Não só falham nossas rimas,

Como há dificuldade

Na adaptação a estes climas.



Realmente, bom irmão,

Este treino está furado.;

Melhor será se você

Deixar a trova de lado.



Está difícil à beça

Colocar p’ra fora uns versos.;

Que se dirá quando, um dia,

Enfrentarmos universos?!...



Quão péssimos nos saímos,

Sem qualquer inspiração!

P’ra obter algum sucesso,

Lá vai outra rima em -ão...



Pobrezinhos sofredores

Iremos sair chorando:

Esperávamos dizer

Que estávamos melhorando



Já não adianta insistir,

Caríssimo Wladimir.;

Hoje as coisas não vão bem,

Nem p’ra nós, nem p’ra ninguém.



Até que o quarteto acima

Renovou o nosso ar.;

Então, é bom suspender,

P’ra não mais decepcionar.



Foi só fazer referência

A algo satisfatório,

Que o tal versinho a seguir

Demonstrou ser meritório.



Agora, em definitivo,

Será este o derradeiro.

Adeus, querido amiguinho,

E um abraço ao mundo inteiro.



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