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Poesias-->Adeus e Festa -- 17/08/2003 - 20:41 (ARTHUR ACCIOLY PEREIRA) |
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Adeus e Festa
Nem o adeus nem a festa são para mim
O Abraço não é frio, nem quente.
Quantos abraços mornos.
Eu vivo tão itensamente como um morto.
Logo eu que só queria o carinho do mundo todo
Dos amigos, dos amantes,
dos cachorrinhos, dos conselhos,
das confidências...
Quanto carinho há em uma confidência...
Eu me sinto a personificação de tudo aquilo que não gosto, não tolero, que temo.
Eu corro de mim, só assim sinto algum sangue pelos meus músculos, algum ardor nos meus lábios, algum motivo para morver-me, mudar-me, agir.
Nem as tapas agitam minha tranqüila frieza
Nem os tiros despertam em mim o instinto da fuga
Nem eu consigo perceber o quanto estou só
Estou mais só do que suporto.
Mais só do que eu mereço.
Mais só do que eu imaginei que um dia ficaria.
Só...
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