Usina de Letras
Usina de Letras
72 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63747 )
Cartas ( 21378)
Contos (13319)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10843)
Erótico (13606)
Frases (52231)
Humor (20232)
Infantil (5687)
Infanto Juvenil (5047)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141180)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6431)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CANTO & DESENCANTO: O AMOR VICISSITUDINÁRIO -- 18/08/2003 - 07:14 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Oito dias hoje e o amor embolando ribanceira abaixo. Dele vê-se destroços, escombros, desastres. Dela, o vôo faceiro e a efígie do desejo. Juras ele poetizara: delírio amorante, esperança de tê-la. Adorava ser mar naquela terra de mulher ignota. Irisava o amor no acesso que dava das posses dela, afeiçoando-se cego no seu inopinado. Nele, ela a flor lídima da paixão. Dela, talvez um talvez. Podia mais, não se sabe. Mas ela era, ao certo, para ele, mais que a noite iluminada num livro volumoso. Era o inimaginável de tudo. O inenarrável das maiores paixões. Eis que o abandono faz o mal dos insones: errar da vida no estupor da sua ausência. Dela, então, a lembrança passarinha ao vento de não voltar jamais. Ele, um galho qualquer que estertora numa frondosa sombreira. De triste, com o tempo esvaece. E por ínfimo que seja, enquanto vivo, teima na eterna capacidade de amar.



© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui