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Poesias-->PALAVRAS AMARGAS -- 22/08/2003 - 12:45 (TANCREDO A. P. FILHO) |
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As tua palavras foram
como facas afiadas,
foram duras,
eu não as mereço,
embora ouço-as.
Caia fundo em silêncio
com a tua fala... as tuas
palavras impuras e graves,
nunca as esquecerei...
Tenho guardado este teu
ressentimento.
Por favor, não me agraves,
pois bem sei
o que é o desprezo
em boca amarga, da mulher
que ama.
São lágrimas secas
sobre o travesseiro.
A tua boca quente me ofende,
devias conseguir para ti,
um céu de desprezo,
pois tem o incrível prazer,
de humilhar-me.
Sabes porque vai a igreja
e rezas? Fáz isso somente
para me ver infeliz.
Cala-te mulher, tire teu ódio
do teu interior.
Espero que outro dia
possa dizer do peito amante
o orgulho de fazer deste coração,
uma morada do amor.
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