Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63135 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10646)
Erótico (13588)
Frases (51610)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4928)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141261)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->AVE ABATIDA -- 23/08/2003 - 11:07 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vítima dos vapores da loucura, com certeza,

Está o homem preso ao ódio profundo,

Que envelopa, escraviza as nações do mundo,

Afetando até a Natureza.



E se alastram por toda a redondeza,

O crime, a prostituição e o vício imundo,

E, eu, de lágrimas os meus olhos inundo,

Ao ver a humanidade presa em vil fortaleza.



No negro da intolerância a multidão vagueia,

Com ferinas palavras e um conceito odioso

De que, para vencer, é preciso um ato espantoso,

Cuja reação se propague em cadeia.



Depois, é lamentar a ingrata sorte,

Diante da terra escura, onde o corpo frio

Desce. O choro sulca a face como um rio,

Porque a alma não encontra um cais onde aporte.



E sentimos no coração, da navalha o fino corte,

Que partiu, da fecunda vida, o tênue fio,

Da ave, que abatida, ao ninho volta sem um pio,

E a floresta, silenciosa, lamenta a sua morte.



23/08/03.











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui