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Poesias-->carta ao presidente número 10 -- 24/08/2003 - 03:27 (maria da graça ferraz) |
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carta ao presidente
número 1O
" E assim passam os dias,
o povo se desespera,
e tu respondes: Perhaps.Quem sabe"
Pablo Neruda-poeta libertário-
escreveu: " Na primeira idade um poeta
recolhe o perfume de sua pátria
e depois doa-o em canto ao seu povo"
Hoje, Presidente Lula,
a poesia não é mais fraca, fortalece-se
na voz de minha gente,
sem esperança e sem a justiça que merece
Do que sobrevive o povo brasileiro?
Do terror
" Do terror"- aprendi que esta palavra
não deixa o povo se abater, insurge-lhe o peito
valente, desperto, de quem teima,
alerta contra a resignação trágica,
contra a tirania disfarçada,
contra a espoliação de sua Pátria
É fácil governar o país-
tu disseste, como uma criança
deslumbrada, também o diria, tão feliz
Mas eu teria vergonha
de ser presidente de um lugar
onde sonhar,ninguém não sonha mais!
Que eu me cale? Que cale o país?
Eu te respondo- voz multinacional:
" Quem sabe.Quizá.Maybe"
Tenho a valentia de uma "Amazonas"
que mesmo perseguida,
não cai rendida!
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