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Poesias-->janela -- 24/08/2003 - 03:28 (maria da graça ferraz) |
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janela
gracia scripto
Era uma palavra
que sempre estivera
comigo, em alguma
parte, além da janela
Gasoza. Fluida.
Impronunciável.
Palavra que se evita
Palavra que se nega
E ainda assim
Repito-a
Repito-a
sem som
como quem
respira pela boca
É uma palavra
que sempre estivera
comigo, nos vazios
cheios de dente
Está vindo! Vindo!
Lá dos meus longes
Repito-a
Ferida. Plena de sonhos
bonitos.Palavra nua.
Sobrevive
a sede de nós duas
Podia dizer UTOPIA
mas utopia é
realidade que nunca é
Mas a palavra
que vem, quer ficar,
como quem se acredita
Repita-a
Repita-a comigo
O que sou é será?
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