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Poesias-->dualidades -- 24/08/2003 - 03:36 (maria da graça ferraz) |
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Dualidades
gracia scripto
Eu vou retirando
do peito palavras,
uma a uma, infindáveis
Ela brotam rosadas,
impronunciadas,
como água corrente
que nunca se acaba
e vão caindo-
umas sobre as outras,
em suave impacto,
cada vez menos
parecidas comigo
Despertarei arranhada
cheia de linhas pautadas
como quem falou
um silêncio grande
e proibido
Amanhã,
não será preciso
mais me lerem
Tudo estará dito
E nada também!
Estarei tão desvendada
como úma chave moída...
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