Cujos cabelos da terra a espreita anunciam a índia, que
a menina da tribo, a banhar-se no Amazonas, agora é mulher.
Olhos da noite,
Cuja flor da vitória-régia batiza, perfuma o campo e a oca de palha, colo do amante tumucumaque, que espera a noiva do mato, vir e se deitar.
Olhos da noite calma,
Cuja saudade vem como guia da luz que o amor a virgem anuncia, entrega-a ao senhor doravante, fazer dela esposa e mãe de suas crias.
Olhos da noite escura,
Ilumina o manto, descobre os sussurros...deixa o cheiro pelo cheiro esquentar o frio que os corpos são capazes de enfrentar, como primeira vez de longas datas.