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Poesias-->Andarilha -- 26/08/2003 - 02:43 (DULCE VALVERDE) |
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Pulei no meio da roda
comeco do meu descarrilho.
Roubei da Rosa-dos-ventos
ouro vermelho de estigmas de milho.
Dancei de saia rendada
ao som das ondas do mar
seguindo os pontos celestes
cardeais de algum lugar.
No centro da estrela
eu vi varias linhas
e li meu destino na palma da mao.
Volta e meia-volta me encontro com a terra
- essa flutuante esfera de bolha sabao,
esse cigano sentido de cristal azul -
no caminho lacteo de qualquer idade
de qualquer espaco, qualquer direcao.
Eu vou passo a passo por pontos marcantes
que dancam distantes
um ritmo solto
envolto de vida.
Pontos que clareiam incessantes
meus pes e pegadas
E, em qualquer estrada,
sao luzes para minha chegada,
estadia e partida.
D.V.
25/01/90
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