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Poesias-->DA DISTÂNCIA - reedição -- 28/09/2000 - 08:42 (OSCAR BESSI FILHO) |
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Não sei porque sonho, sempre que te toco
Não sei porque choro, sempre que te amo
Nem sei como amo, se é o amor incógnito
poder de ressuscitar, à sangue e pranto.
Pronto? Preso? É que não sou forte
se temo tanto a morte, a cada instante
em que a sorte nos torna distantes
em que a distância nos toma o encanto.
Sonho, e me cubro em manto
de aromas tênues, no amor saciado
de suor e lábios, e o teu corpo em transe
Amo, e me descubro insone: é teu olhar
lâmina ao meu lado: agora és lágrima... E só.
Sob o pó de um quadro, em minha estante.
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