LEGENDAS |
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Poesias-->A BAILARINA -- 31/08/2003 - 08:56 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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Quando a vejo na fantasia larga,
Lembra-me imenso buquê que larga
Perfume e pétalas ao vento
Inundando o ar em compasso lento.
Provocantes, os pés têm pontas de rosas,
E os passos são notas suaves, preciosas,
Que a platéia aplaude e tece louvores,
Sem perceber, da câimbra, os horrores.
Eleva-se como se o chão fosse movediço,
A música acentua-lhe a graça e o viço,
Quando pousa firme, parece garça mansa,
No palco, seu mundo de esperança,
Iluminado por refletores,cuja luz feiticeira,
Ressalta sua performance e expõe inteira,
A plasticidade do espetáculo, uma beleza,
Conjugada à técnica e à sua leveza.
31/08/03.
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