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Poesias-->Pequena Menina Moça -- 05/09/2003 - 13:51 (Roberto Ponciano Gomes de Souza Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pequena Menina Moça

Distraída na Grama



Eu não entendia o que queria dizer o verbo reverberar até o dia em que te vi. Então foi fácil. Significava o sol nos seus cabelos, até o som do brilho solar em ti era de reverberar. Eras musicalidade e leveza. Parecia que bailavas ao brilho solar, mas apenas te espreguiçavas teu corpo perfeito, de felina, na grama sob o sol.

Eras o encantamento de um pequeno momento que, distraído, esquecesse de passar. Dava a ti mil carícias de longe sem que pudesses adivinhá-las, meu olhar ia de ponta a ponta do teu corpo sem se atrever a apertá-la, apenas passeava como a brisa, que com a ponta dos dedos arrepiava um a um os seus pequenos finos pelos de gata.

Teu rosto, breve como teu sorriso, era como um soneto, leve e profundo, como os pequenos sons de tua risada sutil, que pareciam adivinhar com propriedade sempre começo e fim.

Rolavas preguiçosamente pela relva acariciado um livro, folha a folha, com o pensamento solto, distante em teus sonhos femininos, que não ouso confessar que sei, para que teu rosto não se enrubesça, ao te revelar que descobri os segredos que fazem altear teus pequenos seios de forma de pera, os bicos duros como uma haste que de pronto se desprendera da árvore da adolescência e se aventurasse na divina essência de ser mulher.

Olhava teus contornos arredondados e distraídos, suas pequenas maçãs, fim de tua cintura e costas divinais, que distraidamente se arrebitavam ao sol e me faziam ser uma pequena formiga que se aventurasse durante anos naqueles morros, explorando-os, de cima a baixo, subindo por teus pés, contornando tuas coxas roliças como se fosse cócegas, com cuidado para não ser espremido em seus sensuais apertos de uma perna com a outra, até alcançar o cimo e te dar uma pequena mordida, como para te avisar da minha existência.

Ouço o vento... não... é tua respiração, um ondulear em suspiros... te aprofundaste em teus devaneios sem que te apercebesses de mim, eu, que queria tanto estar no espaço mais recôndito e escondido destes teus sonhos acordada em que te entregas e te perdes, totalmente, como mulher-amante, de uma maneira divinal e ilimitada, de um jeito tal que na realidade, nunca ninguém pôde lhe surpreender.

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