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Poesias-->Morte -- 05/09/2003 - 15:17 (Roberto Ponciano Gomes de Souza Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Morte



A morte.

Anunciada,

Premeditada,

Cantada,

Festejada,

Mais que a vida.

A morte.

Um espetáculo circense!



A facão,

Sangue,

A tiro,

Sangue,

Na boca escorre

O gosto de sangue

Da morte.

A morte Irrompe,

Na noite,

De dia,

No asfalto,

No morro,

No sertão.



A morte,

Matada.

Arretada.

Anunciada.

Medrada.

Apertada na garganta

Como tenazes obscuras

Que teimam em nos sufocar.





Nem um pio,

Nem um grito,

Nem choro.



A morte é a padroeira,

Dos meninos

Na rua,

Das putas,

Na rua,

Da juventude,

Lutando na rua,

E dos sem-terra

Em sua busca por uma pátria.

É a morte

Padroeira dos nossos sonhos?



A morte,

Sufocada no peito.

Evangélicos vivendo à espera da morte.

Esperança que dança a marcha fúnebre.

A angústia de não viver.



Será

A morte o fim da nossa semente.

Depois de plantados

Prosseguirão:

Esta dor?

O amor?

O ideal?



A morte não sonha e espera triunfar

Nessas horas insones

Ideais adormecidos

Que espera esperar?
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