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Poesias-->Lígia -- 10/09/2003 - 23:26 (Pedro Ivo Ravagnani) |
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Meus sonhos,
se assim os chamo,
é que nao sei mais
onde começam,
onde terminam
Se são de fato
sonhos
Vêm sempre quando dia:
de cabelos presos
olhos castanhos
de pele clara...
mas só sinto que são sonhos
quando a boca macia
umedece a minha,
e um terno suspiro
me aquece a nuca
Mas se raros,
à noite vêm:
Perfumados,
De lábios brilhantes
De face séria...
Então percebo
que mais que sonho:
desfaleço, desmaio,
e minha cor volta
com o beijo no rosto.
E todo dia isso acaba
volto a acordar
e vejo que o sonho me deixa
mesmo tentando alcançá-lo
Mas ainda assim acordo novamente
e me pergunto no instante
se a realidade que me acalenta
ou o sonho que me trai
E assim vivo sem saber
se você é sonho,
ou é verdade.
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