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Poesias-->ANOITECEU -- 17/09/2003 - 17:56 (Jair Fonseca Martins) |
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ANOITECEU
Anoiteceu no céu da minha alma,
Quando a cortina do teatro de forro dourado,
Fechou o palco do cotidiano,
Encerrando nas nossas vidas,
um ato de carta marcada
Anoiteceu...
E no camarim da despedida,
Despimo-nos das vestes que fizeram de nós,
Personagens crocodilos na cena mais atrós
Anoiteceu no céu da minha alma,
Quando a platéia horda,
Não entendendo a etimologia do scrip,
Aplaudiu o nosso fim,
Anoiteceu... Pra mim.
Jair Martins - 26/01/03 - 14:36h
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