Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63245 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10686)
Erótico (13592)
Frases (51770)
Humor (20180)
Infantil (5604)
Infanto Juvenil (4952)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141312)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Lei do Sexagênario -- 24/09/2003 - 18:14 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ouço vozes na praça quinze,

Ouço vozes nas vozes das lágrimas, em sangue, dos verbos de Alves, ouço a noite e a rede embalar soturna aquela criança negra sem esperança de dias melhores.



Ouço vozes na praça de qualquer rua,

Vejo passar o povo na televisão,

Ouço ainda alguns atores, que verbam nos palanques, promessas sem vão.



Ouço vozes da história e vejo na escuridão que a lei quer contemplar da miséria, os homens que um dia com as suas mãos ergueram cidades, e hoje nem tem lar pra morar.



É de ficar na janela, pois pode ser mais um chavão.

Basta lembrar a Constituição. Temos uma perfeição, que não nos garante Educação. E a qualidade de vida é apenas apelação.



Parece, até que estamos voltando à escravidão...

Os operários trabalham com uma série de irregularidades no cartão, os nossos idosos são tratados como cãos e como se não fosse tudo, o povo vive pelas ruas mendigando soluções.



Ouço vozes na praça quinze, me parece solidão.

É um menino e uma menina, sem pai, mãe ou Estado que lhe dê carinho e proteção.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui