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Poesias-->Terra -- 28/09/2003 - 10:56 (DiAngellis) |
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Que pequenino me sinto
Nesta terra aqui sem mar
Que esse escrevo e não minto
É tão grande e tão sem fim
Mas esta terra sem par
No ribeiro onde te banhas
Velado pelas montanhas
Ressoa dentro de mim
Animais pastam nos prados
Verdes, belos, sem idade
Rostos curtidos, fechados
Gente que a terra endurece
Longe da morna cidade
E eu aqui, sem fadiga
Sou cigarra e sou formiga
Sou gente que empequenece
Subo ao alto da montanha
Vejo casas de brincar
Não vejo mal que me venha
Vejo riachos e fontes
É tempo de meditar
E ao descer o país
Vou mais pequeno e feliz
Ao saír de Trás-os-Montes
DiAngellis |
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