Usina de Letras
Usina de Letras
10 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63470 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13602)
Frases (51970)
Humor (20212)
Infantil (5646)
Infanto Juvenil (5003)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141392)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6392)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Despoema -- 04/10/2003 - 00:38 (Rogério Penna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lírio, flor da cidade

Na opacidade

Do viaduto

Do negro rosto

Entre o produto

Do seu esgoto

Caminha Lírio,

Martírio.



Por entre as partes

Traços de Lírio

Por entre as hastes

Do andarilho

Caminha fúnebre

A noite fria

Sem o perfume da

Poesia.



Entre os espinhos

Entre os caminhos

Da flor que espeta

Da flor que mata

Da flor que espera

Que trança a faca

Dos mais terrenos

Venenos.



Por entre as casas

De asas podadas

Por entre os carros

Onde trafega

O homem magro

O despoeta

Será possível?

Invisível.



Por entre as pedras

Por entre as ervas

Caminha imenso

Inebriado

Do seu insenso

O desalado

Guerreiro Lírio,

Delírio.



Lírio, flor desventura

Na sepultura

Entre o silêncio

Que a vista evita

O desalento

Da voz que grita.

Lírio, se cala.;

Despetala.





Rogério Penna



para a poeta Amanda
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui