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Poesias-->Calar -- 09/10/2003 - 12:06 (Marcos Allan Ferreira Gonçalves) |
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O temor é o maior destempero,
E a morte lenta... o abismo!
Diferente da Fênix,
Sem cinzas,
Sem alma...
A que se faz a paixão?
Um muro pichado a revelia da solidão...
O temor não cede
Porque a sede não é saciada,
Uma metade que ainda vive... em sombras!
Tão só passa o instante,
Tão pronto se opõe aos fatos...
Que a dúvida aborrece,
É notório tal qual a angústia.
O temor parece perene,
A tal ponto e tanto,
Que mais que as mãos,
Toda a essência estremece...
Voa um pensamento tardio,
Pertinência dos desencontros,
Cala-se a voz embargada,
Morta, esquecida...
Empoeirada, num canto,
Em desencanto, abandonada...
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