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Poesias-->Só mais uma vez... -- 11/10/2003 - 13:02 (Ana Paula Sardinha) |
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Só mais uma vez
Ao menos mais uma vez...
Queria poder olhar em seus olhos penetrantes
Escutar sua doce voz
E sentir seu delicioso toque em minha pele
Seus calorosos lábios tocando nos meus...
Sentir meu corpo todo tremer
E o calor invadi-lo
Como pude sentir uma vez
Uma única vez
Pra muito provavelmente jamais esquecer!...
Você, praticamente um desconhecido
Uma forte presença
Profunda, marcante...
Recordo-me de cada detalhe
Cada detalhe de seu corpo
De suas falas, de seus toques...
É-me tudo tão saudoso!...
Daria quase tudo por mais uma única vez!
Ao menos mais uma...
Humilhante o pedido?
Deprimente a frase?
É provável que jamais tenha coragem de repedila diretamente a você
Mas a mim, a mim mesma não poderei mentir
E é esse o meu desejo
É isso o que sinto...
E não me envergonho
Pois é puro e sincero o meu desejo
Ainda que o julgue ilógico
Devido ao tão pouco tempo que tivemos para nos conhecer.
Mas se insâna hoje
Ao menos insâno você também foi naquele dia
Pois julgou-se apaixonado antes de mim
E suas palavras nao consigo esquecer:
"- Acredita que seja possível alguém se apaixonar a primeira vista?
"Acho que estou apaixonado por você..."
Paixão... Na paixão acredito
Não no amor
Porque esse exige tempo e dedicação
Mas paixão, esse fogo que nos invade e domina...
Talvez ela também seja insâna
Talvez também não possua muita lógica...
De momentos...
De momentos são feitas nossas vidas
Sensações... Algumas ficam
E você permaneceu, fazendo-as ainda vivas dentro de mim
E tão clara, e ainda tão forte! Tão presente!...
Não sei até quando,
Mas sei o que sinto, agora, neste momento...
Já tentei, mas não consigo arrepender-me de o ter conhecido
Porque ainda que sua presença hoje me machuque tão profundamente
Ao menos os poucos momentos que ao seu lado passei
Deixaram-me na lembrança, talvez os mais belos que já vivi
As mais doces e prazerosas sensações...
Suas palavras frias e indiferentes de hoje
Em nada se parecem com as tão meigas do recente passado
E me pergunto quais seriam as reais.
Talvez todas sejam,
Todas, ainda que contraditórias
Cada uma real em seu tempo...
Mas creio que ainda não estivesse preparada para perder o que a tão pouco conquistara
O prazer que sentia em ouvi-lo, todos os dias
O prazer de sua presença...
Queria ao menos mais um dia,
Mas uma noite para a despedida,
Para aproveitar cada instante
Dessa vez sabendo que seriam os últimos
Para saboreá-los, para guarda-los
Seu toque, seu calor...
Humilhante? Valeria se pudesse ter a sensação.
Era você quem demonstrava temer me perder
Ilogicamente também
Entretanto, irverteram-se os papéis,
Eu fiquei com a frustação.
Uma noite apenas, um dia a mais...
Mas não poderia lhe fazer tal pedido
Tem razão, não o conheço
Não sei qual é a importância de seu dia
Quais são suas prioridades
É-me um estranho
Um estranho que não sou capaz de esquecer
Um estranho pra quem talvez
Eu não tenha valor algum...
Mas isso tudo é o que eu realmente sinto
Ainda que deprimente,
Ainda que humilhante,
É o que está dentro de mim!
Pediu-me certa vez uma poesia,
Não sabia o que escrever na época
Não sabia que sentimentos expressar
Agora os tenho,
Aqui está sua poesia,
Aqui estão meus sinceros sentimentos...
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