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Poesias-->18. O QUE OLHAS TU? -- 12/10/2003 - 07:18 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Andava Jesus sozinho,

Em dia de muita luz.

Quem olhasse o Nazareno

Jamais veria uma cruz.



Estava Jesus, um dia,

Conduzindo a multidão.

Quem olhasse para o povo

Via um grande coração.



Estava Jesus envolto

No negrume da maldade.

Ninguém que olhava p ra ele

Tinha amor ou caridade.



Estava Jesus sofrendo,

Pendurado em negra cruz.

Todos que olhavam p ro Alto

Eram banhados de luz.



Hoje percorre Jesus

De todos a consciência.

Quem olha o Mestre co amor

Percebe condescendência.

Manifestando esperança,

Caridade e obediência,

Sentir-se-á confortado,

Mui amado e abençoado.



Nós não temos a ilusão

De só bons versos ditar:

Muitos não têm condição

De se deixarem fitar.



Por isso, é muito importante

Que o médium tenha paciência.;

Depois de sofrer bastante,

Dominará a ciência.



Sentimos muita saudade

Dos tempos que já lá vão,

Quando, com grande humildade,

Estendíamos a mão,

Pedindo sua piedade

P ra nossa composição:

Tínhamos uns ideais

Que hoje não temos mais.



Hoje devemos fazer

Um texto bem comportado,

No qual possa o amigo ler

Um assunto deste lado

Que lhe dê para entrever

Que tudo é muito sagrado,

Corrigindo o pensamento,

Mudando o procedimento.



Pensamos ter, neste dia,

O trabalho executado:

Foi mui pequena a poesia.;

Foi grande o ar preocupado.



Entendo bem o sentido

Que tem o medo do amigo,

Pois posso dizer que o mesmo

Também se passa comigo.



Sorrio bem satisfeito

Desta proeza de agora.;

Sinto estar repleto o peito

De amor por Nossa Senhora,

Que agasalhou a Jesus,

Que encheu de luz o universo,

Que, sábio, o mundo conduz,

Inclusive o nosso verso.



Vou despedindo-me agora:

A hora vai adiantada.

É preciso ir embora

E deixar esta maçada,

Embora sinta no peito

Que se forma uma esperança

De que o verso leva jeito

De me ficar na lembrança.



Agradeço ao Pai querido,

Por esta horinha de amor.;

Vou prometer, comovido,

Dedicar-me a este labor

De fazer alguns versinhos

Com doce sabor de mel,

Mesmo sendo simplesinhos,

De passar para o papel.



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