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Poesias-->Fragmentos Memoriais de um Anônimo -- 05/10/2000 - 00:06 (Moises Silveira De Menezes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não, não me pintem por favor, pilchado,

bem montado em flor de flete.;

pelas bailantas, fandangueando alpedo,

arrastando a asa prá morochas lindas.

Em fins de semana de carreira e festa

golpeando um trago, orelhando um truco.

E os “pé no chão” ? que revolvendo o pasto,

terçaram arado, saraqüá e manguá,

prá engordar as burras do senhor da terra.

Gaúchos buenos, guerreiros olvidados

pelos escribas das velhas almenaras

e, que passaram “lejo” das canções bonitas.



Não retratem, por respeito, minha prenda

em belos panos floreados

com fitas e flores, no cabelo em tranças,

dançando valsas e chamamés dolentes,

em romanescos fandangos de campanha.

Por que não a campesina ? Audaz

parceira, de estrada e sonho,

mãe, amante, esposa, amiga.

Timbrada na interpérie do rancho espartano,

só, na ausência alternada dos guerreiros.;

olhar esgarço, plantando no horizonte

na muda angústia de esperar notícias.



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