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Poesias-->24. TARDE FACEIRA -- 18/10/2003 - 06:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Falamos pouco do bem

Que nos envolve um a um.;

Digamos seja, também,

Como este ar tão comum.



Quando estamos preparados,

Tudo nos vem muito fácil:

Seja da vida uns retratos,

Seja da morte este ar grácil.



Não entendo bem por que

As coisas vão encaixando:

Quando paro de escrever,

Vai o verso continuando.



Estão as coisas difíceis?

Não somos já respeitados?

Aprestemos nossos mísseis:

Versos por todos os lados!



Não cumprimos a ameaça,

Apesar desta promessa:

Nem tudo nos sai de graça,

Porém, muito aí começa.



Estamos deixando os versos

Até que bem imperfeitos,

Não por sermos tão perversos:

Por não termos outros jeitos.



Não iremos ter sossego,

Nem que tudo se esclareça,

Pois, p ra nosso “descarrego”,

É bom que o bem apareça.



Às vezes, damos a idéia

De que somos imperfeitos:

Nem Jesus da Galiléia

Demonstraria outros feitos.



Conhecemos um menino

Que tem um grande problema:

Toda vez que bate o sino,

Ele muda de sistema.



Caprichamos nós na rima

Até perder o sentido.

Vejam os versos acima,

Como soam mal no ouvido...



Já se cansa este poeta

Deste imenso versejar:

É que não somos o atleta

Dest’arte de bem rimar.



Fica alegre este irmãozinho

Toda vez que a rima acerto:

Sabe não estar sozinho,

Mas que alguém está por perto.



Ele pensava hoje cedo

Que os versos vinham na hora.;

Pois, da forma que procedo,

O improviso não demora.



Realmente o bom amigo

Come um bocado de pão,

Enquanto fala comigo,

Nesta forma de canção.



Por isso não é difícil

Escrever algumas quadras:

É como jogar um míssil,

Visando errar as esquadras.



Não se conforma o amigo

Que os versos sejam “fuleiros”.;

Pare de brigar comigo:

Reclame dos fuzileiros.



Este dia é parecido

Com todos os anteriores,

Mas temos desenvolvido

Para a poesia os pendores.



Quando o verso chega fácil

E esta rima não destoa,

O pensamento sai grácil,

A poesia fica boa.



Adeus, caríssimo amigo.;

Hoje foi curta a visita.

Não se aborreça comigo,

Por esta rima esquisita.



Agradeçamos ao Pai

O sossego desta horinha:

É a vida que se esvai,

Sem nascer erva daninha.



Muito obrigado, Senhor,

Por nos ter assim unido.

São destes laços de amor

Que o mundo tem prescindido.



Queremos dizer com isso

Que nossa vida prossegue,

Com amor cheio de viço,

Nas mãos do Senhor entregue.



Este último arremesso

Vai-nos dar felicidade,

Pois nunca mais eu esqueço

Da nossa mediunidade.



Queremos alegre o médium,

Nesta tarde tão faceira,

Seja por meu intermédio

Ou de nossa turma inteira.



Quer-nos ele agradecer,

Também na forma de verso,

Mas se recusa a fazer

Algo que seja perverso.;

Está pronto a oferecer

Todo o infinito universo,

Mas, por ser pobre este irmão,

Só nos deixa o coração.



A hora já é chegada

De abandonar este posto.;

Pois que fique bem marcada

Nossa expressão de desgosto.



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