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Poesias-->26. PERSISTÊNCIA -- 20/10/2003 - 08:20 (wladimir olivier) |
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É preciso ser bondoso
P ra com o que se acredita:
Talvez se veja formoso
O que p ros outros irrita.
Não vamos tergiversar,
Procurando um outro assunto.;
Se temos de conversar,
Vamos pensar em conjunto.
As crenças de antigamente
Podem ressurgir agora,
No coração dessa gente
Que por caridade implora.
Se tivermos bom sucesso
Nos versinhos que fizermos,
Demonstraremos progresso
Para os bens que aqui tivermos.
Mas nem sempre conseguimos
Expressar com harmonia
Os pensamentos que vimos
Colocar nesta poesia.
Estão a indicar as rimas
Que se colocam nos versos
Que as palavras são opimas,
Para assuntos tão diversos.
Restou-nos, pois, escrever
Tão-só temas de interesse,
Para quem viesse a ler
Se contentasse e aprendesse.
Contudo, é nosso temor
Não compreender bem o assunto,
Nem demonstrar todo o amor,
Pois tudo tem de ser junto.
O nosso amigo escrevente,
Às vezes, desconfiado,
Vem desejar, simplesmente,
Que não saiamos do lado.
Pois só temos p ra dizer:
Isto de fazer poesia
Até pode parecer
Menos que sabedoria,
Mas aqui estamos p ra ver
Como se põe a alegria
De transmitir, nuns versinhos,
Amor, afagos, carinhos.
Só temos o compromisso
De treinar nosso escrevente.;
Alguma coisa, além disso,
Já não há de ser co a gente.
Por isso, vamos dizendo
Que já estamos bem contentes
Com o que vimos fazendo,
Nestes versos diferentes.
Fica esperto este irmãozinho
E apanha no ar a idéia,
Transcrevendo com carinho:
É uma abelha na colméia.
Não gostou do nosso acento,
Como coisa muito feia.;
Mas a abelha voa ao vento,
Sem dar nomes à colmeia.
Se temos de fazer versos,
É preciso liberdade:
São os temas mui perversos?
Nos dê solidariedade.
Um “baita” puxão de orelhas
Só por causa dum muxoxo.;
Se se perdessem ovelhas,
Ia o olho ficar roxo!...
Nossa! Linguagem campestre,
Em meio a tanto automóvel?!...
Eis que um infeliz terrestre
Paralisou: está imóvel...
Entendemos bem depressa
Que o tempo já está esgotado,
Mas, antes que nos despeça,
Considere-se abraçado.
Se são poucas as quadrinhas,
São muitos os sentimentos:
Preencher algumas linhas
Custará alguns momentos,
Mas sentir felicidade
É prenúncio de saudade...
Por isso, meu caro irmão,
Deixe um pouco p ra depois,
Não estoure o coração,
Que o amor é bom a dois...
Vá com calma ao fim da linha
E agradeça ao bom Jesus,
Ao terminar a quadrinha,
Sua promessa de luz.
Avançamos devagar
Escrevendo linha a linha.;
Vai ser bom, se terminar,
Nesta última quadrinha.
Muito obrigado, amiguinho,
Nos ter prestado o favor
De ficar mais um pouquinho,
Para expressar nosso amor.
Agora, sim, com cuidado
Vamos desmagnetizar,
Esperando ter deixado
Doce fragrância no ar.
Só nos falta agradecer
Aos cuidados do Senhor,
Que nos faz compreender
A força do seu amor.
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