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Poesias-->ROSA-DE-JERICÓ -- 06/10/2000 - 02:02 (Fernando Tanajura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ROSA-DE-JERICÓ



Guardei no ventre a semente,

vento arrancou-me dos campos

Rolei pela vida demente,

debaixo dos céus escampos



Todas as folhas cairam,

deixou-me com árida fronte,

belezas todas sumiram,

secou-me a frescura da fonte



Da Arábia, de Argel para o mar,

secura, cadeia mais pura,

me pôs nesta vida a pensar

se ainda existia ternura



E no deserto o espinho

feriu meu ser com cuidado

Não encontrei um carinho,

só peito angustiado



A chuva que molha e esfria

me fez renascer com o gozo

O amor guardado sorria

do aroma forte, pomposo



É a graça divina que dou

pra todos sem véu e sem dó

Espalho pro mundo que sou

a rosa-de-Jericó





© Fernando Tanajura Menezes

(n. 1943 - )

(in Cântico das rosas - Editora Scortecci

São Paulo/SP - 1997)

http://tanajura.cjb.net

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