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Poesias-->SEM SAÍDA -- 02/11/2003 - 00:14 (Isabel Benedito dos Santos) |
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Olho ao redor, e nada encontro.
Restam lembranças, que insistem
Em serem minhas companheiras...
Difícil, é permanecer em linha reta,
Sem desviar do que poderia
Ser meu único motivo
Para uma mudança definitiva.
Meu medo me paralisa...
E,meu desejo de ser feliz
Sempre me questiona:
Quem sou eu?
Há continuamente a mesma pergunta.
Porém, busco respostas, que se ausentam...
Queria tanto ouvir aquela música,
Que tanto me fazia feliz.
Sinto o frescor do mar,
Meu único e real companheiro.
Minhas lágrimas persistem em
Acariciarem meu rosto..
Sinto-me aliviado, contradição de um ser
Em busca de si mesmo.
Não concateno os minutos..segundos...
Penso em minha infância como salvação!
Tempo em que tudo era simples...
A felicidade morava ao lado.
Caminhante sou! E trago minhas músicas,
Sonhos, lembranças...aquele cheiro
De café fresco...que saudade!
Do sorrir das crianças, que brincavam no parque...
De tudo que vivi como dádiva,
Contudo, a vida deve seguir em frente...
Talvez, haja uma curva, é certo!
Porém, a vida é feita de retas e curvas.
E, num círculo de esperança,
Traçarei minha chegada e partirei sempre!
Para que eu mereça o presente,
Que é ser livre e em constante busca
Que é poder conhecer,
E encontrar a mim mesmo.
A você Paulo Sergio.
Isabel Benedito dos Santos
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