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Poesias-->Janela da Manhã -- 05/11/2003 - 01:24 (Clarissa Borba Batista Macedo de Azevedo) |
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Na janela da manhã se abre
Coisa que em mim não cabe
Sabe
Tem vezes que não sei dizer.
Há coisas que não entendo
E não sei se alcanço
A extensão,
Não compreendo.
Não.
Mas mesmo assim
Descortina-se em mim
Aquilo a que não sei nomear
E o furacão se faz toar.
Ocorre que na janela da manhã
Nem sempre é manhã em mim
E essa necessidade incessante
De saber por quê
Onde está a luz
Da janela da manhã?
Fugiu de mim
E não sei encontrar.
Na janela da manhã
Passam poucos
E são muitos os sentimentos
E já não sei participar.
Amanhã
Haverá nova janela
Cuja manhã, claro, é bela
Mas não visível a quem quiser vê-la.
Na janela da manhã
Na minha janela
Da minha manhã
Há cortinas
Mas eu queria tanto enxergar.
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