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| Poesias-->Depois que a Chuva Caiu -- 08/11/2003 - 23:31 (Carlos Alberto José Barbosa Coutinho) |
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Mares agitados, aliviando suas dores.
Não sou a única gota de chuva,
Caindo, caindo, caindo... em qualquer lugar.
Um mero papel simbolizando falas.
Ondas sonoras em ouvidos fechados,
Bloqueio, hermetismo humano.
Passadas desconsoladas.
Barulhos, um sinal, atenção...
Um grito espantado de desespero não seria ouvido.
O mundo.
Mudo.
minha rima sarcástica, merecida, real, comprovada.
Esconderijos em qualquer toca.
Intra-expansão.
Palavras ao ar sendo desgastadas
Com a velocidade das partículas de poeira.
O papel decisivo do só para sobreviver.
os mares vão se acalmando...
As chuvas continuarão.
Voltas e voltas numa camada solitária.
Feliz-triste.
Estiagens fazem poucas diferenças.
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