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Poesias-->Um homem morto na estrada -- 11/11/2003 - 14:23 (Marco Antonio Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deitado sobre um lençol de sangue,

Olhos perdidos na última lembrança,

Corpo contorcido pelo choque,

Indisponibilidade para a vida.

Eu passo, apressado, olho, apressado,

No fundo temo, ficar perto da morte.

Eu penso, apressado, esqueço, depressa

Que a vida pode me abandonar na esquina.

Mas eu não quero pensar.

Ligo o rádio e ouço rock.

Quanto mais alto melhor.

O barulho afasta a morte

Que tanto ama o silêncio.

Procuro fixar a visão no verde

Da mata que passa veloz,

Para esquecer o vermelho

Que manchava todo o asfalto.

Quem era, quem amava, quem esperava

Aquele homem morto na estrada,

Eu nunca saberei, nunca escutarei

Nenhum pranto por ele.

Tento entoar uma oração,

Sinto apenas uma grande confusão,

Misturada à comoção

De ver um homem morto na estrada.

Sigo o conselho do rádio,

E vou cantando deixa estar,

Deixa estar...





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Marco Antonio Cardoso
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