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Poesias-->Último ato... -- 13/11/2003 - 10:52 (Marcos Allan Ferreira Gonçalves) |
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Em prosa morta
Nascem esses versos que ora escrevo...
A fuga das palavras
Só ilustram essa triste amargura.
Um triste abandono
E o amor se foi...
Sobressalta em brasas o peito,
Dá forma sisuda ao sobranceiro.
Inequívoca expressão,
Da ilusão a mortandade,
O órfão ao relento...
Esse corpo sem dona
Só traduz a fadiga que a alma principia...
Sequer sobra-me a certeza dess’alma...
Ecoa triste, e tão só, uma canção
Como a um gorjeio em agouros...
Dá forma a um só pensamento,
Rompendo a mente,
Que vá e não volte,
Mas deixa-me as letras como consolo...
Que vá o teu amor,
Mas deixa-me a fé...
E que repouse meu espírito por sobre o papel,
Último ato dessa jornada...
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