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Poesias-->DO CIÚME -- 14/11/2003 - 23:52 (DULCE VALVERDE) |
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Que amarga a boca e o peito
angustia o coração e escurece a razão
Serpente enrolada em cochichos nos ouvidos
enxerga gestos distraídos delatores das mãos
Salgando o prato do dia,
destemperando a calmaria
violando a mansidão.
Mais que coroa de espinhos
é esse consumo sem sentido
outro sono mal dormido,
o amor em contradição.
Seria medo de perder
o que não se possui
e nem se pode deter?
O acontecer de um individuo
é liberto da nossa direção
Conjugação, respeito e fidelidade
Fiel ao sabor da claridade
propriedade do saber do EU
Respeito ao conviver e `a confiança,
ao carinho e `a aliança que envolve dois em um,
compreendendo que todo ser é dual e tem asas
E se um parte e nao volta pra casa...
O outro só, precisa ver-se UM
precisa ver-se SER
descobrir-se e entender que sempre foi
desde o nascer.;
e, que dá, sim, para bem viver.
Não deixar que o dissabor amargo de um veneno
transforme em algo tão pequeno
a grande beleza de poder
se dar sem cobrar,
abraçar sem sufocar
se abrir em céu pra receber.
D.V.
15/10/03
Copyright © 2003 Dulce Valverde
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