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Poesias-->18. ENQUANTO OS POETAS NÃO VÊM -- 15/11/2003 - 07:46 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Está bem próximo o dia

De terminar este treino.;

Aí faremos poesia,

Indo das Musas ao reino.



Somente para ilustrar,

Deixamos rima incompleta.;

Você irá terminar,

Co’o espírito de poeta.



Bem satisfeitos da vida,

Nossos versos percorreram

Muitos caminhos possíveis,

[Que pistas lhe forneceram.]



Basta agora coroar,

Fechando com chave d’ouro,

Pedindo p’ra burilar,

Ou p’ra curtir mais o couro.



Fique, portanto, amiguinho,

Atento ao nosso chamado.

Chegaremos de mansinho,

Pode ficar sossegado.



Quanto ao treino semanal,

É útil continuar:

Não há de fazer-lhe mal

Prosseguir a poetar.



Colheremos muitas flores

Perfumosas e gentis.;

Amainaremos as dores:

Será o mundo feliz.



Fez bem o nosso escrevente

Em aguardar o desfecho:

De que vale ir p’ra frente,

Quedando atrás um desleixo?!



Nem sempre iremos deixar

Todas as rimas perfeitas:

Quem quiser servir e amar

Alguns deslizes aceita.



Nosso amigo se perturba,

Ao cumprirmos a promessa:

Eis que lhe cai como luva

Esta fase que atravessa.



Se pudéssemos dizer

O que nos vai pela testa,

Inda mais ia querer

Outras rimas como esta.



Não se preocupe conosco:

Passe como a idéia vem.;

Para sair deste enrosco,

Terá ajuda também.



Veja como ficou fácil

A transmissão destes versos:

Pode a rima não ser grácil,

Pois os seres são diversos.



Na conjuntura da prosa,

Outros méritos teremos:

É como o cheiro da rosa,

Que sempre distinguiremos.



No roteiro deste tema,

Deveremos explicar

Que, p’ra fazer um poema,

Havemos de pelejar.



Nem tudo surge sozinho,

Pois nada aqui é espontâneo.;

Tudo vem devagarinho:

Trabalhamos com o crânio.



Sabemos que está aflito

P’ra conversar co’a patroa,

Já que aqui o mais bonito

Não passa de coisa à-toa.



Não quero mexer contigo,

Dedicadíssimo irmão:

Te manterei neste abrigo

De meu grato coração.



Já perdeu a eficiência

O ditado que fazemos.;

Não é nossa a exigência:

O barco não vai sem remos.



‘Tá na hora de partir,

Vou terminar com o verso.;

Antes, porém Wladimir,

Façamos algo perverso.



Era só uma gracinha

Que queria eu fazer,

P’ra mais uma risadinha,

Num gosto de bem-querer.



Terá razão se disser

Que os versos estão bem fracos.;

Talvez melhorem se der

Uns retoques bem velhacos.



Desejo me despedir,

No encerramento do dia,

Dizendo ao bom Wladimir:

— “Vê se não chore: sorria!”



Como prece, vou compor

Uma palavra de adeus:

Recebamos, com amor,

Todas as bênçãos de Deus.



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