Usina de Letras
Usina de Letras
51 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Alforria -- 18/11/2003 - 17:27 (Rose Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alforria



Marca a areia com pés desnudos

erram os olhos no horizonte

lamentando a fronte limítrofe

da veia pulsante

que anseia

Não fora as linhas do limitado corpo

evolar-se-ia da tênue imobilidade

de poesia decomposta

em cotidiano pobre

amorfo

Dissiparia sem quebrar tocando

a angústia da poesia não vivida

presciência do ontem

em ruinoso hoje

Seria então

intimidade silenciosa

em incoercível sonhar

de pequenos absurdos

por mundos inexistentes



Corromperia os gestos

de ‘sub-urbanos’ planos

em súbita alegria sem memória

prenhe de si somente.



Restaria ser

a vagueza de ter sido

quando nunca fora

louca certeza

de que, por fim,

agasalhados os desnudos pés

sempre seria.



Rose Oliveira
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui