Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63467 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13601)
Frases (51968)
Humor (20212)
Infantil (5645)
Infanto Juvenil (5003)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A menina dos olhos de mar -- 18/11/2003 - 23:10 (Plínio Amaro de Almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Essas gotas d’água que escorrem do seu rosto

Não são lágrimas,

São resquícios de um azul e transparente oceano

Que outrora você abrigara.



Um oceano negro e colorido

Com criaturas e deuses

Misterioso na profundidade

Límpido na superfície

Envolvente e inatingível.



Como pode sentir tanta dor

Se tem a natureza original

A pura e distante terra?



Não, não é dor, é saudade

Nem você sabe de quê

Pois você não conhece seu passado mais remoto

O passado das águas, o passado do mar.



Esse mesmo mar que te quer buscar

Ele te conhece e sente a sua falta

Você é mãe

Natureza distante e virgem

Pura, inatingível.



É o mar, o oceano e seus seres, seus filhos

Que querem te dizer algo

Te mostrar o que você esconde.



Em seus olhos o azul floresce,

Nasce como uma pétala colorida

E que tem que ser regada pela chuva.



A água do mar e da chuva

Regam seus olhos para você se alegrar

E mostrar, tentar ao menos,

Que a natureza, a vida, sente sua falta.



Eu descobri que seu mistério

É parte do meu também.

Ao conhecer seus olhos

Me sinto como uma criatura do mar que precisa de você.



Eu necessito ter meus olhos nos seus,

Ao conhecê-los, descobri sua história

E um pouco da minha.



Me disse coisas que não ouvia

Me mostrou o que eu não via

Me explicou o que eu não entendia.



Consegui tirar de você o que eu não sabia

E isso me fez descobrir o que eu não conhecia.



Conheci o inesperado de mim

Do meu passado longínquo

Que se escondia em seus olhos azul de oceano.



Achei o que não procurava

Descobri o que faltava em mim sem querer.



Preciso do meu passado que não conhecia

E quero conhecê-lo melhor

Preciso dos seus olhos

Que me fazem ver quem realmente sou.













*Escrito por Plínio Amaro de Almeida, ao 23 anos, depois de longo sem escrever um poema em Português(aproximadamente dois anos), um poema formado por versos que surgiram a partir da visão de dois lindos olhos azuis, talvez os mais lindos que já vi(19/9/2003).
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui