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Poesias-->DELIRAGEM -- 21/11/2003 - 09:39 (antonio carlos de paula) |
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no jogo do dia a dia
não se perde nem se ganha
e o vento forte assanha
a crina da carenagem
de um cavalo de aço,
galopando às rodas soltas
pelo asfalto, pela relva,
pelas flores de concreto
sem perfume, desta selva,
e ao delírio entreaberto,
resistir não há quem possa,
e se a tristeza passa perto,
a esperança vai pra roça,
sem destino, sem bagagem,
no trem desta deliragem!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
antonio.carlosdepaula@bol.com.br
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