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Poesias-->Velório de anjo -- 22/11/2003 - 18:15 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Velório de anjo

maria da graça almeida





O suor descreve curvas

e indicia nuvens turvas.

Na penumbra do aguardo,

fraco, o pulso lesa o fardo.



Se as mãos são férreas luvas,

o olhar será de chuva.

Sobre o leito rude, tosco,

o nascer queda-te fosco.



Arco duro inibe o dardo.

Funda a voz, silente o parto.

Em um peito desvalido

jaz o sangue, adormecido.



Na chegada, paira a morte!

Farto o azar ou cega a sorte?

Carne rija e sem vida...

uma prece é interrompida.



Voa leve, voa ágil,

larga o corpo, débil, frágil.

Corta o espaço singra os mares,

sê feliz em outros ares.



Uma vela moribunda

de odor o quarto inunda.

O soluço jardineiro

rega o anjo por inteiro.













































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