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Poesias-->COMENTÁRIO SOBRE AS MÁSCARAS -- 01/12/2003 - 21:34 (Phylos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Minha primeira máscara caiu e quebrou-se.

Era de plástico, construída sobre a esperança

E tinha os desenhos azuis da inocência.



A segunda, também não durou muito:

Brincou com mulheres, gritou ao som de músicas

Altas horas da noite perambulava pelas ruas

Em busca de algo etéreo e valioso

Que nunca encontrou.



A terceira, era de bronze, cor do âmbar

Flamejante como a espada de Gabriel.

Grudou-se em minha face com tanta energia

Que parecia ter nascido comigo.

Mas um dia, também quebrou-se

Virou pedaços de lágrimas, escuridão e medo.



A máscara que tenho hoje mesclou-se a mim.

Não há limite que diga onde termino e onde ela começa.

Vive aos risos, ironicamente mostrando os dentes

E os olhos pusilânimes de um esteta.

Apossou-se de minha face.

Apossou-se de minhas falas.



Na verdade, ela hoje delimita minhas fronteiras

E assim vivo,

Mesclado ao que sou e ao que não sou

Equilibrista de um circo de horrores.





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