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Poesias-->4. IDEAL SOCORRISTA -- 07/12/2003 - 06:20 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando a pessoa se apresta,

Bons trabalhos aparecem.;

Haverá mui grande festa

E os contentamentos crescem.



Chegado aí, é o momento

De nutrir doce esperança

De que seja o pensamento

De forte perseverança.



E o coração deve estar

Muito firme na Doutrina,

Sempre pronto p ra aceitar

Tudo o que Jesus ensina.



Haverá longos momentos

De enorme concentração,

Quando os nossos sentimentos

Dão sua vez à razão.



Por outro lado, é preciso

Entender, humildemente,

Que nem tudo é um paraíso

De luz e de paz, somente.



Haverá sempre quem queira

Iludir ou perverter,

Mas seguiremos na esteira

Dum eterno bem-querer.



Uma oração oportuna

Afastará os viciosos,

Pois se espera que nos una

A força dos vitoriosos.



Com Jesus ao nosso lado,

“Quem será contrário a nós?”

Mas será equilibrado

Quem se diz seu porta-voz?



Do seu equilíbrio as normas

É o próprio Cristo quem dá,

E faz de variadas formas,

Como no Evangelho está.



Realmente, o socorrismo

Exige dedicação,

Bastante estudo, altruísmo,

Coragem, força, atenção.;



E também bons sentimentos,

Para poder compreender

Que em todos nossos momentos

Existe sempre um dever.



Agradeçamos ao Pai

Este apanágio de fé,

Pois, p ra onde a gente vai,

A felicidade é.



Não queremos estender

Esta tarde de poesia.;

Receba, com bem-querer,

O nosso amor e alegria.



Se quiser agradecer

O trabalho deste dia,

Considere seu dever

Fazê-lo com euforia.



Siga-nos neste ditado

E, embora, com seriedade,

Mantenha o riso instalado,

Demonstre felicidade,



Dizendo agora: "Ó Senhor,

Vinde trazer alegria,

Paz, luz, harmonia, amor,

P ra nossa humilde poesia!"



Diga também: "Deus do Céu,

Encarregai nosso guia

De desfazer este véu

Que impede nossa poesia!"



Iremos ter, finalmente,

Algo bom que festejar,

Espíritos e escrevente

Respirando o mesmo ar.



É quase chegada a hora

De se abrirem nossas portas.;

Agora vamos embora,

Nossas quadras estão mortas.



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