Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63313 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10706)
Erótico (13595)
Frases (51842)
Humor (20195)
Infantil (5626)
Infanto Juvenil (4965)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141340)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MORADA -- 11/10/2000 - 20:02 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MORADA





Das janelas abertas, onde pássaros treinam seu canto,

Por onde passeiam flores, nuvens e tempo,

Já habitaram, outrora, sonhos e planos,

Despejadas nas asas velozes do pensamento.



Nessas paredes caiadas de ilusão,

Sem a plenitude da razão e do desafio,

Tentativas frustras de chorar em vão,

Quando não existe nem mobília, nem vazio.



A presença sólida em cada simples cômodo

Impede o caminhar rumo à felicidade

Pois não há tornado, furacão, qualquer fenômeno

Que consiga destelhar essa saudade.



Enquanto o peito bate na tristeza de um soluço

O coração, porta de entrada, bombeia a mágoa e o desejo

Em ritmo de canção, melodia de arcanjos e bruxos,

Os olhos cerram as chances de esquecer teu beijo.



Lílian Maial

Rio, 10/10/00.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui