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Poesias-->10. “PEGANDO DE LEVE” -- 13/12/2003 - 08:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Se vamos falar da vida,

Façamo-lo com amor.;

Com a alma malferida,

São os círculos de dor.



Como sempre, o nosso início

Se apresenta devagar.;

É devido a este bulício

Duma mente a duvidar.



Mas, passados uns instantes,

Engrenado este motor,

Apagado o que era antes,

Escrevemos com ardor.



Noutros tempos, avançávamos,

Sem fazer caso da rima,

Nem as sílabas contávamos:

Mas isso não mais anima.



Agora somos prudentes,

Ao registrar nossos versos.;

Não há mais rimas pendentes,

Nem os temas são dispersos.



O treino foi proveitoso,

P ra conclusão desta obra.;

Versejar tornou-se um gozo,

Mas perfeição não se cobra.



Perdeu-se em velocidade,

Melhorou a precisão:

Mas, em questão de verdade,

Predomina o coração.



O médium não está tenso,

Mas confiante e otimista.

Pensa: "Se hoje não venço,

Sempre haverá quem insista..."



Quadrinhas mais trabalhadas

Exigem grandes esforços:

As telas melhor pintadas

Surgem de vários escorços.



Vejam só o exemplo acima,

Que demandou trabalhão.;

Comparem com esta rima:

Bolero com cantochão.



"Não me contento com pouco",

Diz o médium entre si.;

Mas, se não estiver louco,

Exultará mais aqui.



Corremos grandes perigos,

Em desafios atrevidos,

Contudo, temos amigos

Que já nos deram ouvidos.



Já levamos de roldão

Rimas muito mais difíceis:

Não é com forte emoção

Que se arremessam os mísseis?



"Mas, e a luz?" — perguntarão,

Relendo estas nossas trovas.

"Dentro dessa escuridão,

É que se dão nossas provas."



Já pensaram que castigo,

Muito mais do que infernal,

Ficar falando comigo?

É p ra pagar todo o mal...



Pensem só mais um pouquinho,

Nesta prova terminal:

Aguardar um bom carinho,

Mas só chorar neste val...



Você quer a perfeição?

Há de fazer sacrifícios.

Só no bonde da ilusão,

É que há lugar para os vícios...



Sendo assim, meu caro amigo,

Prepare-se p ra sofrer:

Resguardar-se em bom abrigo

Não fará você crescer.



O resultado das trovas

Muitas vezes nos engana,

Pois esconde muitas provas

Toda perfeição humana.



Era isso que queria

O nosso irmão escrevente,

Pois já é chegado o dia:

Abra-nos a sua mente.



Ao divulgar a poesia,

Não é preciso dizer

De quem foi a autoria:

Basta mostrar bem-querer.



Só fale em inspiração

Encaminhada do etéreo.;

Guarde bem no coração

A solução do mistério.



Use, pois, o próprio nome,

Bem ainda um pseudônimo:

Ninguém consegue renome,

Se publicar como anônimo.



Qual seria a importância

De ter nome conhecido?

Não há que ter vigilância,

P ra não vir a ser ferido?...



Com perguntas respondemos

À sua perquirição.;

Não quer dizer que não temos

Grande consideração.



Estamos, hoje, levando

Um “papo” muito importante,

P ra que vá considerando

Como tudo é relevante.



Ao chegar ao fim do dia,

O cansaço transparece.;

Assim acaba a poesia:

Está na hora da prece.



Eis-nos aqui, bom Senhor,

Dispostos a trabalhar.;

Com vossa bênção de amor,

Tudo vamos enfrentar.



Aceitai nosso desejo

Duma obra realizar

Que não nos cubra de pejo:

Quem navega sai ao mar...



Queremos prestar serviço,

Nessa área do evangelho.;

Assumimos compromisso,

Sendo jovem ou bem velho.



Perdoai-nos os arroubos

E até mesmo a intemperança.;

Mas castigai-nos os roubos

Que fizermos da esperança.



Se for preciso combate

Bem ferrenho, contra os vícios,

Dai-nos a força dum vate

Que não meça sacrifícios.



E na equipe deste lado,

A quem só cabe orientar,

Mantende o ardor elevado

E nosso dom de inspirar.



Só nos falta agradecer

Os favores recebidos,

Que iremos já devolver

Como bens distribuídos.



Adeusinho, caro amigo,

Volte em paz p ra sua lide.;

Se quiser contar comigo,

Abra a mente e me convide.



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