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Poesias-->Nada disso sou eu! -- 13/12/2003 - 11:09 (Elpídio de Toledo) |
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Veja antes:Lidamos com o que é
Quando está consciente,
a pessoa inquieta
sente que, de repente,
não é pessoa completa,
respeitada ou bastante
boa, por faltar-lhe bens.;
algo bem gratificante
ao ego, alma parens.
Quando é inconsciente,
sente um grande anseio,
necessidade crescente,
um carecer muito feio.
Em ambos os casos vem
uma vontade de ter,
de poder comprar um bem,
ter dinheiro pra valer,
ter sucesso e poder,
reconhecimento já,
relacionar-se e ser
um completo marajá.
Porém, mesmo conseguindo
o que você almejou,
permanece mais sentindo
a cratera que criou.
E, então, vem o apuro,
tempo de ver o engano.;
voltar ao tempo seguro
dá um trabalho insano.
Enquanto o ego está
dirigindo sua mente,
raros momentos terá
para sentir-se contente,
após a satisfação
de um supérfluo desejo.
Ele quer é proteção,
alimento e arejo.
De coisas ele precisa,
coisas do mundo de fora,
e, assim, muito pesquisa,
escolhe o que adora:
bens, status social,
trabalho, educação,
aparência mais "legal",
uma habilitação,
as ímpares relações,
a história pessoal,
os antigos "parentões",
político ideal,
e crença religiosa.
Nada disso é você!
Essa lista caprichosa
você pode entender,
quando a morte chegar.
E, então, vai descobrir
que deve se despojar
de tudo, e vai sentir
que o segredo da vida
é morrer, de preferência,
antes da sua partida,
que morte não tem essência.
Leia a seguir:===>>>A raiz mais rasteira
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