LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Degraus -- 14/12/2003 - 07:45 (KaKá Ueno) |
|
|
| |
"Degraus"
KaKá Ueno...14/12/03.
tntarte@aol.com
Há degraus.
Os das igrejas...
E de um mundo onde entremos e não saímos...
Lá não há hipócritas,
nem hipocrisia...
É o acerto final...
Onde os corpos estão mortos...
Todos os dias,
o sol aquece às lapides...
A noite,
todos se vão,
quando os portões são trancados,
fecham-se às luzes,
e a saudade se mantém.
Há sol,
sem vida,
há luz...
Há amor,
há dor
dai por diante,
haverá esquecimento,
há esperança,
de retorno,
sem vazão
houveram razões,
por apegos...
Às portas por onde saem,
há de haver o regresso,
e no retorno,
singelas gotículas,
sinais de cristais,
de cada ser existente.
Nas paredes transparentes,
há emenda,
há também visões e aparições,
deitaram-nos,
nos aproximaram...
Tudo tão melhor,
tão fácil do perdão.
Quantas vidas se perderam,
e o tempo dando razão...
Às conciliações,
surgem na escuridão.
Quando a última luz apagar,
se o sono não chegar,
o medo e a saudade,
hão de virem,
me visitar...
Na escolha daqueles que se foram...
Há de permanecerem às lembranças,
Vago há de ficar o teu lugar...
enquanto ocupa outro espaço,
noutra dimensão...
E os mundos que nos pertence...
O de então...
Que o passado se fora.
Só amanhã te direi.
KaKá Ueno...14/12/03.
tntarte@aol.com |
|