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Poesias-->13. SEM ILUSÕES -- 16/12/2003 - 08:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vamos manter os contatos

Bem restritos ao setor.;

Para quaisquer outros atos,

Precisamos do mentor.



Se alguma dúvida existe,

Neste ambiente feliz,

Não venha, co’o dedo em riste,

A esfregar no meu nariz.



Pois eu faço a minha parte,

Talvez até com vergonha.

É que não domino a arte:

Pareço mais um pamonha.



Cheio de muita vontade,

Eu venho para o trabalho.

Atenda com caridade:

Dê-me seu bom agasalho.



Só depois dum certo tempo,

É que noto a diferença:

P ra poetar levo jeito,

Sem ser essa a minha crença.



É que nem tudo consigo

Demonstrar com rapidez,

Pois eu sou do tempo antigo:

Não faço nada de vez.



Se preciso planejar,

Na poesia sou moroso:

É que compreendo que o amar

É sempre estado de gozo.



Caso haja sofrimento,

Há de haver um desperdício:

Sempre é causa do tormento

Algum desprezível vício.



Contudo, é melhor sofrer

Que viver nesta ilusão

De que temos bem-querer

Onde só há confusão.



Havemos de resgatar

Os débitos contraídos,

Para podermos gozar,

Em tempos melhor vividos.



Eis aí uma esperança

P ra quem vive num berreiro:

Não é certo que a criança

Deixa, um dia, o seu cueiro?



Pois, então, querido amigo,

Que tristeza é essa sua?

Medite um pouco comigo:

Que importa você p ra Lua?



O que lhe quero dizer

É que a Terra sempre gira,

Cabendo só a você

O proveito que retira.



Não há que desesperar

Quando as coisas não dão certo:

Mudaremos de pensar,

Se virmos tudo de perto.



Reformemos as idéias

Que trazem deformações:

Não existem panacéias,

No campo das ilusões.



Criemos forte coragem,

Ao enfrentarmos a luta:

Só levaremos vantagem

Com a alma bem enxuta.



Às vezes, nossas idéias

Não se apresentam tão claras.

Temos, então, cefaléias:

Essas não são dores raras.



Que fazer em tal momento

De tremendo sofrimento,

Em seu aspecto moral?

Só com fé na Divindade,

Orando com propriedade,

Afastaremos o mal.



Haverá quem nos ajude,

Tangendo seu alaúde

De muito conforto e amor,

Rogando, em suave prece,

Que, confiante, oferece

A Jesus, o Salvador.



Vamos, então, compreender

A força do bem-querer

Que nos une aos irmãos.;

Sigamos, pois, nessa trilha

P ra sentir a maravilha

Que é ter p ra quem dar as mãos.



O bom coração palpita,

Mesmo estando a alma aflita,

Pois é certa a sua fé.;

Com um pouco de paciência,

Vai demonstrar sapiência:

A vida é como é.



Aumentar os atributos

É algo de obrigação:

Os homens foram hirsutos,

Hoje quase glabros são.



Estamos pedindo vênia

P ra nossa comparação:

Ao nutrir a nossa tênia,

Morremos de inanição.



Ao alimentar, contudo,

O nosso sofrido irmão,

Vamos ter de fazer tudo

Com o coração na mão.



Só dessa forma estaremos

Cumprindo nossa missão.

Sem pôr força nesses remos,

Fracassa a navegação.



Sabemos bem, Wladimir,

Já ser hora de sair,

Posto nos aperte o peito.;

Mas, se fôssemos ficar,

Não iríamos mostrar

Que lhe devemos respeito.



Por isso, queira escrever,

Com ânimo renovado,

Ser o nosso bem-querer

Que nos mantém ao seu lado.



Ao Senhor, vamos pedir

Que abençoe a nossa gente:

Queremos evoluir,

Sem perdermos um somente.



Eis aí felicidade

Que não se compra na esquina,

Pois depende da bondade

Que o coração ilumina.



Adeusinho, caro amigo,

Não se perturbe com a gente.;

Ao se afligir, eu lhe ligo,

Ou vou fazer-me presente.



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